SINA ANIMAL

Não gosto de falar sobre morte, principalmente porque sou mortal. Porque não acredito em nada além dessa nossa casca terrena e no me gustas acabar assim tipo um suspiro derretido na boca alheia.
Fazer o que, ao que é inevitável o conformismo barato.
Dessa forma, guiada por alguns acontecimentos e pensamentos dos últimos dias quero deixar registradas aqui duas coisas.

Coisa uma:

- Não quero morrer!

Coisa duas:
Mas.... se por acaso não tiver jeito...e um dia eu não chegar até o outro dia (!) ... doem tudo, de livros à órgãos, meus pianos internos e meus pulmões modernos.

Como homenagem póstuma muito me agrada uma dança tribal.

Nada de padres, apenas confrades!

E assim saio de cena representada numa cerimônia embalada...