terça-feira, 26 de agosto de 2008

Fluoxetina




Aqui jaze um ser humano.
Nasceu entediado,
viveu com tédio e
morreu narcotizado.


Soa como aberração ou evolução?

Onde acaba a normalidade e inicia a excentricidade? Nessa linha que passa ao lado da minha porta? Nessa porta que fica ao fim de minha linha?

Para acabar com o tédio há remédio? Ou será ele como uma veia pulsante que transpassa o coração?
Para sempre, todo seumeu sempre.

O prazer extremo em que parte da carne está?
Minha fotografia, por que tirou do lugar?

Tudo.
Igual.
Nada.

Um beijo é uma adaga, uma espada.
.
.
imagem: Victor Alshevsky

3 comentários:

Pablo Petro disse...

Da-lhe Prozac, e quem precisa de tristeza afinal? ahahaa. Opa, esqueci de tomá-lo hoje!!! Falando nisso você já ouviu dEUS? Não eh psicose não, e nem evangelização. Os caras são da Bélgica, me agrada já faz um tempo. E valeu pela indicação. Gostei, achei meio no clima de Morphine.
Bjao

Anônimo disse...

Bejooo pra Siguilita...

Cah Michel.

"-algo varios sentidos"como:... disse...

soa como OU !!

acredito que todos saum loucos e não sabem disso!!!

sobre a linha depende, se ela eh pararela ou em zigzag!
-tedio, sim, com certeza.
talvez seja uma veia pulasante em outro lugar!! mais pra cima!!
não eh carne!!!
isso depende de quem estamos falando ehehheheh se fui eu me perdoe deixo vc cortar um dedo...
2,2,2