Pensar em certos assuntos me dói o estômago.
Os imprudentes se precipitam, e os prudentes demais, bem, os prudentes demais não fazem nada além de exercer a prudência.
Vou correndo.
- Vá depressa, pois o tempo está para chuva.
Piso em falso, caio, derrubo tudo dos bolsos, da bolsa, das mãos.
Minha identidade secreta é quase revelada.
Mas não me tocam.
Nunca alcançam...
Com que deleite o insensato perde o juízo?
Em qual delícia sacrifica o bom senso?
Entre o tapete vermelho e a porta dos fundos?
Entre a certeza e a dúvida em um segundo?
Parece que tenho que parar por aqui,
Já esta tarde e preciso ir dormir.
O fato é que sofro, o que não é bom em tempo algum. Por que sofro? Ponha-se você no meu lugar e terá o gosto da resposta, não julgo necessário elucidar o óbvio. Poderá você me entender? Será uma questão de relógio biológico desordenado? Relógio cronológico desarranjado?
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imagem: Bernard Buffet
2 comentários:
Adorei! Intenso e fascinante.
Mas, garota, tô de cara!!!
Mal reconheço em ti aquela menina que conheci lá nos cafundós das estâncias quase argentinas deste estado. Dela, só lhe vejo no rosto o mesmo sorriso, maroto e intransigente, a provocar enfrentamentos por puro deleite. Cartão de visita aos incautos que ousassem lhe enfrentar (sua mãe que o diga, hehehe).
Fico feliz por encontrar, nos cantos e recantos de Curitiba, mais um cérebro evoluído.
Sig....
Li e conclui:
esse é 'top'.
Fodástico!rs
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