domingo, 4 de abril de 2010

imprudência leviana



incerto, dúbio e indefinido

aqui existe a necessidade de fazer sentido?

ter um porquê?

uma explicação?

uma palavra para definir limita

quem hesita, quem vacila, quem vagueia

o barulho da chuva que não chove

confunde quem pensa que ouve e não ouve porque não há.


um poema poeta dilema

qual é o problema?

esse cabelo curto, batido de vento torto

esses olhinhos puxados, cortados a faca por alguém

nunca sei onde está indo

O que é?

uma tentativa inventiva de nada

ninguém saberá o que dizer

perdida dormindo acordada

um juízo de coisa nenhuma

uma falta presente ausente

um jogo absurdo e sem fim.

.

imagem: Naoto Hattori

Um comentário:

Anônimo disse...

eu sei